Câmara vota projeto que prevê psicólogos e assistentes sociais nas escolas de Fabriciano

por adm publicado 06/08/2020 09h00, última modificação 18/12/2020 16h51

 A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano realiza na próxima terça-feira (28) mais uma sessão de maneira virtual e por meio de videoconferência. Este esforço conjunto de todos os 17 parlamentares do município e demais servidores do Legislativo, é uma medida que garante o atendimento às recomendações das autoridades de saúde pública do município, do Estado e do Governo Federal, acerca dos cuidados preventivos contra a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Nesta sessão ordinária, os parlamentares fabricianenses estarão apreciando entre outras tantas matérias, em primeiro turno de votação, o Projeto de Lei nº 3.115/2020, de autoria do vereador Marcos da Luz (PT), que prevê a inserção de profissionais da área de Serviço Social e de Psicologia nas escolas públicas municipais de educação básica do município.

Segundo Marcos da Luz, o objetivo é possibilitar o acolhimento, a escuta, o entender e auxiliar na prática do ensino, a exemplo do que já ocorre em outras cidades, visando um trabalho multidisciplinar e assegurando maior qualidade da Educação na rede municipal.

“A ideia é oferecer um apoio aos familiares, alunos, funcionários e professores, buscando a melhoria constante dos processos de ensino e aprendizagem no ambiente escolar e, por conseguinte, influir num melhor desempenho educacional”, explica o vereador.

Como funciona?

Os assistentes sociais podem orientar e fazer o acompanhamento de vulnerabilidade social e familiar dos alunos. Além disso, acolher e orientar os pais, tanto em questões relacionadas à escola quanto à comunidade em geral. Um exemplo dessa atuação é na articulação da rede de proteção dos direitos das crianças e adolescentes em parceria com escolas, unidades básica de saúde e serviço de assistência social.

Parceiro de professores e pedagogos, o psicólogo lida no dia a dia com situações de bullying, aconselhamento familiar ou até mesmo detectar a necessidade e fazer o encaminhamento do aluno para um atendimento mais especializado. Sua ação também pode ser preventiva. O psicólogo pode ajudar os educadores a lidar com temas complexos, como inclusão, diversidade, sexualidade, drogas e violência. Além disso, há ainda o trabalho de escuta e aconselhamento individual e coletivo com os servidores municipais – que inclui professores, assistentes da educação, servidores da cantina, auxiliares de serviços gerais e diretores – ajudando no equilíbrio emocional dos profissionais.

Experiência

As experiências com estes profissionais nas escolas tem sido reconhecidas tanto pelo Conselho Federal de Psicologia como pelo Conselho Regional de Serviço Social. Recentemente foi aprovada Lei Federal que dispõe sobre a inclusão do Assistente Social e Psicólogo na Educação. Contudo, os conselhos estão orientando que os municípios tenham também a legislação em âmbito municipal.

 

A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano realiza na próxima terça-feira (28) mais uma sessão de maneira virtual e por meio de videoconferência. Este esforço conjunto de todos os 17 parlamentares do município e demais servidores do Legislativo, é uma medida que garante o atendimento às recomendações das autoridades de saúde pública do município, do Estado e do Governo Federal, acerca dos cuidados preventivos contra a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Nesta sessão ordinária, os parlamentares fabricianenses estarão apreciando entre outras tantas matérias, em primeiro turno de votação, o Projeto de Lei nº 3.115/2020, de autoria do vereador Marcos da Luz (PT), que prevê a inserção de profissionais da área de Serviço Social e de Psicologia nas escolas públicas municipais de educação básica do município.

Segundo Marcos da Luz, o objetivo é possibilitar o acolhimento, a escuta, o entender e auxiliar na prática do ensino, a exemplo do que já ocorre em outras cidades, visando um trabalho multidisciplinar e assegurando maior qualidade da Educação na rede municipal.

“A ideia é oferecer um apoio aos familiares, alunos, funcionários e professores, buscando a melhoria constante dos processos de ensino e aprendizagem no ambiente escolar e, por conseguinte, influir num melhor desempenho educacional”, explica o vereador.

Como funciona?

Os assistentes sociais podem orientar e fazer o acompanhamento de vulnerabilidade social e familiar dos alunos. Além disso, acolher e orientar os pais, tanto em questões relacionadas à escola quanto à comunidade em geral. Um exemplo dessa atuação é na articulação da rede de proteção dos direitos das crianças e adolescentes em parceria com escolas, unidades básica de saúde e serviço de assistência social.

Parceiro de professores e pedagogos, o psicólogo lida no dia a dia com situações de bullying, aconselhamento familiar ou até mesmo detectar a necessidade e fazer o encaminhamento do aluno para um atendimento mais especializado. Sua ação também pode ser preventiva. O psicólogo pode ajudar os educadores a lidar com temas complexos, como inclusão, diversidade, sexualidade, drogas e violência. Além disso, há ainda o trabalho de escuta e aconselhamento individual e coletivo com os servidores municipais – que inclui professores, assistentes da educação, servidores da cantina, auxiliares de serviços gerais e diretores – ajudando no equilíbrio emocional dos profissionais.

Experiência

As experiências com estes profissionais nas escolas tem sido reconhecidas tanto pelo Conselho Federal de Psicologia como pelo Conselho Regional de Serviço Social. Recentemente foi aprovada Lei Federal que dispõe sobre a inclusão do Assistente Social e Psicólogo na Educação. Contudo, os conselhos estão orientando que os municípios tenham também a legislação em âmbito municipal.